Uma realidade para os
municípios: Envelhecimento Populacional
Por sérgio siqueira, vereador de caruaru
Uma realidade não só para os municípios, mas para todo o Brasil e muitos
países do mundo. Sim, estamos envelhecendo numa proporção maior que o
crescimento de jovens. A taxa de fertilidade também é menor do que no passado. Antes
as famílias eram grandes, com muitos filhos e netos, hoje a realidade é bem
diferente. Há também mais gente chegando à velhice, antes havia um aumento de
mortalidade, as pessoas morriam mais cedo. A expectativa de vida aumentou. Hoje a expectativa é de 73 anos aproximadamente no Brasil.
O Brasil está em processo de envelhecimento, nos anos 50 e
60 do século passado havia uma grande população de jovens e muitos bebês
nascendo. Hoje nasce bem menos e a população envelhece numa escala maior. Em um
futuro próximo seremos uma nação com muitos idosos.
O que pode ser feito social e politicamente para termos um
futuro melhor para os idosos? Deve-se pensar em algumas diretrizes hoje. Com
certeza um dos primeiros cuidados devem ser com a saúde e a aposentadoria. A
atenção com os idosos deve ser um alerta em relação a saúde pública. Como
poderemos trabalhar hoje para que eles sejam cuidados, protegidos e vivam de
modo digno sua cidadania? Em 2020 teremos mais de 30 milhões de idosos.
Vamos precisar de melhores políticas públicas de amparo aos
idosos, necessitaremos de maior mobilização educacional para orientar os
cuidadores familiares e sociais.
Segundo Berlindes Astrid Küchemann, professora associada do
Departamento de Sociologia da Universidade de Brasília-DF, sobre envelhecimento
populacional, cuidado e cidadania: velhos dilemas e novos desafios, diz:
No Brasil, a Constituição de 1988, a Política Nacional (1994) do Idoso e o Estatuto do Idoso (2003) consideram que o suporte aos idosos e às idosas seja da responsabilidade da família, do Estado e da sociedade. As leis e medidas elaboradas pelo Estado têm por objetivos proteger o/a idoso/a, fornecer subsídios que garantam sua participação na comunidade, defender sua dignidade, zelar pelo seu bem-estar e garantir o direito à vida.
Temos que pensar hoje, pois a nova realidade já bate à
porta. Que os municípios comecem a tomar algumas medidas preventivas, sociais,
educacionais, para tratar melhor essa população crescente que merece todo o nosso respeito.
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