NECESSIDADE DA ORDEM SOCIAL – Por Sérgio Siqueira,
vereador de Caruaru
Parece que quanto mais a gente fala de violência e
criminalidade, mais vemos notícias de insegurança pública. Todos os dias
recebemos imagens de criminalidades nas redes sociais e TV. A sensação é de
desproteção.
Cada vez mais o cidadão comum vai tomando medidas
individualizadas para tentar se proteger. Cada vez mais as famílias buscam
isolamento, de todas as formas possíveis.
O que todos nós queremos como cidadãos e cidadãs é poder
andar livremente pelas ruas, viver com tranquilidade, sair e entrar em casa sem
que sejamos alvos da violência.
Ninguém mais anda com tranquilidade nas vias urbanas nem
fica em casa sem receio de ameaça criminosa.
Todos juntos precisamos encontrar soluções. A sociedade
precisa unir forças de TODA SOCIEDADE e gestões públicas para combater a
criminalidade.
Usar mais tecnologia e inteligência para mapear, planejar,
controlar as ações de intervenção de segurança, estudar as características de
cada local, buscar soluções de prevenção, investigação, denúncias etc. Só há
dois caminhos para a segurança: PREVENÇÃO e CONTROLE (Repressão e combate).
Uma revista científica da Unaerp [1] escreveu sobre
segurança pública e afirma que "A insegurança leva à uma sociedade
individualista". Isto é verdade. E precisamos que a sociedade não recue,
mas participe. Pratique um engajamento cidadão. A sociedade tornou-se individualista,
e este não é o caminho ideal.
Na citação do professor Waldir Ventura [2] da UNAERP -
Universidade de Ribeirão Preto - Campus Guarujá, ele diz algo muito
interessante:
“Monteiro Lobato já dizia que ao se abrir uma escola
deixava-se de construir uma cadeia e ele em suas obras diz que o ideal é
trabalhar as crianças para que ao se tornarem adultos sejam bons cidadãos.”
A educação é um dos caminhos de prevenção, e muito
importante.
Em termos de repressão as comunidades devem ter uma melhor
comunicação com os órgãos de força constitucional. É preciso encontrar meios
para o fortalecimento da comunicação e da confiança da população com as forças
de segurança legalmente constituídas.
Não podemos passar a vida debaixo do medo e da sensação de
abandono.
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Fontes citadas:
[1] - http://www.unaerp.br/revista-cientifica-integrada/edicoes-anteriores/volume-2-edicao-1/1556--25/file
[2] - http://www.unaerp.br/revista-cientifica-integrada/edicoes-anteriores/volume-2-edicao-1/1556--25/file